terça-feira, 20 de julho de 2010


Sabe aquelas seções bregas de revistas, que se dedicam só a celebridades fazendo coisas cotidianas, como tomando café ou passeando com o cachorro... estilo: “Eles também são humanos”? Que fazem você revirar os olhos e dizer “Ah bom. Pensei que fossem coalas.” E mudar de página, ou de revista, rapidamente? 

Soo, esquece isso. Esse post é para mostrar gafes dos artistas que considero inaceitáveis para qualquer ser humano. 

Tudo bem que meus padrões são altos... mas whatever.

. Britney Spears, o Zumbi à luz do sol.


Para comemorar seu quinto lugar na lista de “Top-Earning Musicians” de 2010, Britney saiu nessa segunda-feira para fazer umas comprinhas em Woodland Hills, Los Angeles. 

Tudo bem que não odiei totalmente essa roupa, como geralmente odeio as roupas de Britney. Ela ainda tá com aquela cara de sei lá... matrona desequilibrada, mas até que está bem composta. 

O que doeu em mim foram essas unhas. 

Eu, uma mera mortal, me recuso a sair com as unhas assim. Até quando estou nas minhas correrias, meu esmalte está perfeito ou minhas unhas estão nuas e limpas do jeito que Deus queria. 

Como Isabella Fiorentino diz em seu livro Na Moda “A não ser que você seja uma atriz interpretando um zumbi, nem pense em sair por aí com o esmalte descascando!”
Isabella, Britney precisa de você.

Tipo, agora. 

. Katie Holmes, pernas demais.

Amo a Katie Holmes. Amo suas pernas malhadas, suas produções baseadas em shorts, como ela está sempre estilosa ao passear com a família, a forma como ela produz sua filha... 


...mas meu Lorde Ganesha, isso não é um short, é aquela cuequinha que o super-homem usa por cima da roupa pra não deixar suas intimidades muito devassadas. 

Tudo bem. Pernas de dar inveja. Mas, Katie, sua linda, baixa um pouco esse short. Isso é mais do que a gente precisava ver!

Você é mãe de família! O.O 

Okay. Todo mundo já passou por um aperto ao descer de um carro e o short ou a saia levanta e revela mais do que a gente desejaria. A nossa sorte é que não temos paparazzis fotografando cada milissegundo de nossas humildes (porém glamourosas) existências. Mesmo assim, achei legal colocar isso aqui até para nós que gostamos de shortinhos ficarmos atentas pra não exagerar na dose. 

. Angelina Jolie, pernas de galinha

Caso não tenha entendido o título, dá uma olhada no comercial do Peta
 
Dia 19 de julho, Los Angeles, tapete vermelho, premiere do filme Salt estrelado por Angelina Jolie. Brad Pitt com a barba recente e gloriosamente raspada. Angelina com um vestido tomara que caia preto curtíssimo e scarpins nude. 

O vestido só não era curto o suficiente para revelar a tatuagem dedicada a Brad na coxa da atriz. Ela tem 14 tatuagens ao todo. 

Os dois interagem animadamente com os fãs, que chegaram a um nível de histeria tão grande, que policiais precisaram intervir para proteger o casal. 

Angie revela detalhes sobre seu próximo papel, Cleópatra, e como sucederá Elizabeth Taylor, que fez sucesso em 1963 interpretando a rainha egípcia. 

Mas que pernas são essas, meu Deus? 
 

 Não vou começar a fazer discursos contra a ditadura da magreza, porque seria hipocrisia da minha parte, que vivo entrando em dietas malucas pra conseguir a elegante silhueta esguia. 

Quero dizer, eu admiro pessoas magrinhas, mas isso já é demais. 

Meus amigos homens sempre dizem que não precisa ser gorda, mas que tem que ter “o que pegar”. Eu achava que era o jeito deles de me consolar quando eu estava me achando obesa, mas agora eu meio que concordo. Deus do céu, Angie! Vai comer um pouco de geléia de mocotó vai! Eu não posso, mas você pode ir na fé! 

Geez!

A qualquer momento acho que ela vai começar a cantar pro comercial do Peta. Chicken legs. 

E antes que digam que eu tenha inveja... 

Viram o homem do lado dela? É ÓBVIO que eu tenho inveja.

Só não dessas pernas.

. Katie Price, Quack



Katie Price nunca fez segredo da sua obsessão por plásticas, assim como eu nunca fiz segredo da minha desaprovação. Eu entendo quem tem um nariz horroroso, por exemplo, querer dar uma diminuída para deixar as feições mais harmoniosas. Só me recuso a entender como uma mulher que já é linda, ficar mutilando e alterando e mexendo no próprio corpo. 

Aparentemente, a modelo já se deu conta do que já tínhamos percebido há um tempinho. 

Ela foi longe demais. 

Seus próprios filhos brincam, a chamando de Patolino.

Crianças espertas né? Eu não acharia comparação melhor.

 Aparentemente, enquanto via fotos de seu casamento ela tentava brincar com sua semelhança com um cartoon, mas estava realmente chateada. Parecendo ter plena e dolorosa noção do quanto estragou o próprio rosto com seu vício em plásticas. 

'Oh my God, look at my beak. It’s an actual beak. It’s like f***ing ducks’ lips 
that stick out, it’s a joke.'
Claro. Depois de estragar o rosto dessa forma, ela ainda mantém esse estilo? Fica parecendo um pato mesmo! 
 
O que vocês acham? Se ela fizesse um corte mais curto e leve, usasse uma tonalidade mais clara no cabelo, e aplicasse uma maquiagem mais discreta, conseguiria suavizar um pouco sua aparência? Quem sabe até dar uma clareada nessas sobrancelhas marcantes demais...


Não iria resolver completamente, mas pelo menos poderíamos olhar diretamente para ela sem ter ânsias de desviar os olhos e gritar “My eyes! MY EYEES!!!!”

Que nos sirva de exemplo também. 

. Clare Nasir.

Já é difícil para uma mulher de quarenta anos manter a boa forma, devido a falta do que chamamos de gordura marrom. Agora imagine para uma mulher de quarenta anos que teve uma filha?

Oito meses depois de dar a luz, a garota do tempo da GMTV trabalha pesado com seu gostoso,maravilhoso e imaginoquecheiroso personal trainer. 

Até aí tudo bem. Admirável.

 Tim Gunn, me ajuda aqui?

Agora, ela precisa usar uma roupa que fez eu querer vomitar até meus sucos gástricos, comer mais um pouquinho, só para vomitar de novo? Quero dizer, EXISTEM roupas para malhar mais discretas, querida.

Eu não acredito que mulheres cheinhas devam se esconder por baixo de panos e mais panos, como se suas formas arredondadas fossem razão de pena de morte. Mas, sinceramente, isso também já é ridículo. 


Mesmo casada, eu nunca teria coragem de usar uma coisa dessas perto desse personal trainer gostoso, maravilhoso e imaginoquecheiroso.

Eu fujo de praia quando estou só com alguns quilinhos a mais!

Cada vez eu estou mais convencida de que o mundo tem muito a aprender com Alle Snave.

He-he. Sammi vai rachar quando ler isso. 

Agora me dá licença que depois dessas imagens fortes e chocantes preciso fazer uma yoga e um Sudarshan kriya pra relaxar. 

Mas antes de ir... só uma coisinha pra vocês se recuperarem dos traumas que eu infligi cruelmente àqueles que leram o post até o final.


Posando orgulhosamente no lindo bíquino rosa, Kate Walsh, com sua silhueta size 8-10, que eu acredito que seja de 38 a 40 por aqui, declara que não deseja ser uma dessas celebridades magérrimas. Que tem orgulho do próprio corpo. 

E vamos combinar? Ela tem porque tem orgulho. 

Me deu gosto ver como não precisamos ser palitos para ficarmos bem. Ela parece tão saudável e linda, não é? 

Então é isso aí, gente. 

Om, Shanti, Shanti pra vocês. 

Fontes:E!News, Mail Online, Google...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Drama de Existir

Você adentra incerta a sala, encarando com desconfiança todas aquelas pessoas sorridentes. Você tem que tirar seus sapatos e tem nojo de deixá-los junto com as havaianas e tênis fedidos e encardidos dos outros participantes, mas decidiu ser tolerante. Há vários tapetes no chão e tudo seria bem parecido com a sala da sua aula CP Training se na frente da sala, ao invés de uma parede de espelhos pra você poder admirar suas formas gostosas malhando, não tivesse um sofá com uma manta amarela, mesas com foto de um indiano sorridente, incensos e outras parafernálias hindus.
Você decide ouvir o que a brasileira fantasiada de deusa Shiva, que usa blush em só uma bochecha, tem a dizer, e manter a mente aberta.
Afinal, você pagou caro por esse curso de respiração que sua amiga insistiu tanto pra você se matricular. O mínimo que podia fazer era curtir a experiência.
Você praticou yoga, participou das dinâmicas, conheceu gente nova com filosofias novas, aprendeu sobre benefícios do vegetarianismo, se identificou em vários momentos e absorveu cada gota de coisa boa que podia da experiência. Além do mais, mesmo com sua veia palpitante por diversão, você tem um lado romântico, conservador e espiritual que seus amigos não entendem e que aquelas pessoas pareciam dispostas a aceitar.
E daí se você teve que passar todo o seu fim de semana lá e perder noitadas certamente memoráveis? E daí se os exercícios de respiração faziam seus pulmões arderem e te deixarem tonta? Você estava cuidando de sua espiritualidade certo?
Era o que você repetia para si mesma enquanto, com a testa encostada na janela do ônibus, via pessoas bonitas, bem-vestidas e deliciosamente bêbadas deslizando pela noite da Zona Sul do Rio enquanto, com roupas de malhar, seu cabelo preso no topo da cabeça e mantras tocando repetidamente na sua cabeça, você ia – er - meditar.
Então você foi forte. E até conseguiu curtir o curso, mesmo que se sentisse um pouco estranha. Afinal, todo dia as pessoas anunciavam o quanto o curso estava mudando suas vidas e o quanto haviam mudado para melhor e o quanto estavam se encontrando e tendo experiências extracorpóreas na hora das meditações. Você realmente estava se dedicando e tentando, mas não estava recebendo o mesmo chamado divino que os outros participantes pareciam estar recebendo.
No último dia, enquanto abraçava seus instrutores e prometia que iria voltar, (pedindo perdão a Deus, Lorde Ganesha e Hécate por mentir na cara dura dessa forma), alguém anuncia uma night depois do curso.
Com os ouvidos aguçados, sua mente ávida por se perder em bobeiras e seu corpo clamando por um pouco de diversão, você presta atenção enquanto o vegano gostoso fala no microfone:
-É uma rave na Barra. Começa às onze horas, vai ter muita música e coisas que vocês nunca experimentaram antes. – ele sorri sedutor e meus olhos brilham. Aaaantes de ele continuar: -Mantras remixados. Open bar de sucos de frutas cítricas. Vamos fazer uma yoga deliciosa e curtir bastante. Termina às duas da manhã. Quero ver todo mundo lá, hein?
A maioria aplaude, mas fico deliciada ao ver que algumas pessoas suspiram da mesma forma que eu. Clareio a garganta quietamente e elas olham pra mim.
-Pré na minha casa. – sussurro.
Então você sai de lá uma pessoa calma. Se sente mais espiritualizada, informada sobre o mundo ao seu redor e com seus horizontes maiores.
No encerramento do curso, você canta alto, ri, pula, brinca e sai distribuindo gracejos para todo mundo como se fossem todos amigos de infância e você tivesse achado naquela ramificação saudável de comunidade Hare Krishna a razão da sua vida.
Você realmente não se arrepende da experiência mesmo que tenha sido um tanto dolorosa. Você gosta de conhecer coisas novas. E se voltasse no tempo faria tudo de novo.
Você abraça sua amiga e agradece pela experiência.
Com a promessa silenciosa de nunca mais voltar.
P.S: Eu ainda preciso dizer que minha intenção não é ofender ninguém de nenhuma cultura e religião? Er. Que seja.

P.P.S: Quem se interessou: http://www.artedeviver.org.br/

rs

sábado, 10 de abril de 2010

O twist do bem-Parte 1

Sempre tive uma péssima sensação de que nada na minha vida dá certo. Por um lado,sou otimista e confiante,e pelo outro,sou realista(até demais) e bastante pessimista.Meu copo,quando está meio vazio,mostra logo sua poker face para todo mundo que me conhece,porque geralmente essa sensação vem com ações na minha vida: stress,ignorância com as pessoas,a famigerada escrotice gratuita,grosseria e muita,mas muita impaciência.

Porém,nunca soube o que seria me sentir inteiramente feliz. Sempre quando acontecia algo de bom comigo,vinha outra coisa q era sobreposta à esta,relativamente negativa. Então,nunca me liguei muito no fato de ser REALMENTE feliz,porque eu meio que nunca soube 100% o que é isso.Felicidade num nível de 60% eu encontro em comidas que eu quero muito comer(hahaha),notícias boas,parentes felizes,presentes legais.E,junto com isso,vem a minha paciência,minha mongolice de cada dia, minha vontade de fazer as coisas em geral,minha simpatia.

Mas o copo sempre meio cheio...bom,acho que nunca vi isso acontecer,até agora.

Daí então...

Sabe quando te acontece o TOTALMENTE INESPERADO? Aquela coisa que de TODAS,era a ÚLTIMA que você esperaria que acontecesse?A surpresa surpreendente[ahahhah] ,o babado e o perigo?Então...aconteceu comigo.

Acho que meu copo tá no status MEIO CHEIO agora,só por causa disso.

E esse twist vai dar o que falar na minha vida. Nem a Alle acreditou muito HAHAHA.

Enfim,esse post foi só para dar um gostinho e para atualizar esse blog lindo que ficou abandonado esse tempo todo.Não temos culpa,nossas vidas tiveram muitos twists e a gente não dá conta sempre rs

Conto o resto desse twist em outro post,hehe


Beijinhos,Sammi Syke.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ler escutando "Diva" da Beyoncé

É fim de night. Umas quatro da manhã. Com um copo de marguerita na mão e se balançando ao som de Lady Gaga, Alle bebe, pula e canta, ignorando COMPLETAMENTE a dor lancinante que os escarpins novos causam aos seus pés.
Finalmente completei dezoito anos e posso beber com a único peso de que não posso dirigir depois (ppfffsss ) e que minha família desaprova (pffffffffffffsssssssss). Eu já havia dançado Bad Romance sozinha no meu quarto e me admirado no espelho. vai me dizer que nunca fez isso? Eu sabia que, com aquele vestido maravilhosamente verde, com a saia rodada balançando nas minhas coxas, eu estava atraente. Meu rosto perfeitamente maquiado e meu cabelo totalmente feito ajudavam bastante.
Senti os olhares de um grupo de rapazes em particular. Um deles me mandava beijos a cada vez que nossos olhares se encontravam. Não era muito bonito, mas eu sorria para ele porque é sempre bom um flertezinho saudável.
Eu sento ao lado das amigas e descanso um pouco meus pés. Sorrindo, tiro mais algumas fotos. Festa de 18 anos em um lugar maravilhoso. Não vou citar nomes de estabelecimentos, mas fica a dica: dancei com o Leonardo Miggiorin. Diva – Beyoncé ;)
Minha irmã, vamos chamá-la de Peggy, me aponta um dos garotos do grupo como um que ela havia tido um casinho no carnaval passado. Vi de relance que ele era louro. Ele se levanta e vem falar com uma amiga nossa, que também o conheceu no carnaval passado, e finge demorar pra reconhecer Peggy.
Volto a dançar e vejo minha amiga rindo com o tal louro. Ela chega perto de mim e cochicha no meu ouvido:
-Ele disse que se verde você ta assim, imagina madura.
Olhei para a cara dele com as sobrancelhas erguidas e ele riu.
Sinceramente, o cara tinha muita sorte em ser bonito.
Fingi não me importar e continuei dançando. Senti o olhar dele pesar a cada movimento das minhas pernas, a cada voada do meu cabelo. Normalmente eu ficaria tímida sentindo a intensidade daqueles olhos claros, mas eu não tinha tomado só uma marguerita. E eu estava me vendo no espelho. Cada movimento meu o vestido parecia destacar, trazendo atenção para meus pontos fortes.
Quando voltei a me sentar ele veio para o meu lado.
-Sua amiga contou o que eu disse?
-Contou. – comentei com um sorriso daqueles debochados que você só comprimi os lábios. – Uau hein.
Sarcasmo?
Sim, é minha segunda língua já.
Ele joga uma conversa fora, começa a duvidar da minha maioridade e, entrando na brincadeira, eu ameaço mostrar minha identidade. De perto eu podia ver que os olhos dele eram absurdamente claros. Sua mandíbula bem definida, e seu cabelo parecia macio ao toque. Quando ele começou a me envolver nos seus braços foi difícil me desvencilhar, mas eu o fiz. Tirei seu braço pesado de volta da minha cintura e sua mão do meu rosto.
-Cara, não. Isso é estranho. Você ficou com a Peggy.
E fingiu nem ter a reconhecido depois e ainda chegou na irmã dela, na frente dela. O que isso diz a vocês sobre como ele me trataria depois?
Levantei sem nem me despedir propriamente e caminhei para o lado da minha irmã que estava dançando alegremente e me deu um olhar satisfeito. Sussurrei no seu ouvido as cantadas ridículas do cara e ela riu colocando a mão no meu ombro em aprovação por tê-lo dispensado. O amigo dele, que ficava me mandando beijos, se aproximou, beijou minha bochecha e depois minha mão, se desmanchando em elogios estranhos, e depois foi embora. Da Boate.Freak
Homens, homens. Quando achamos um bonito... eles já pegaram a sua irmã.
comofas?